Tenho lido todos os comentários deste blog. Os prós e os contras. Não me surpreendo quando pessoas alienadas à verdadeira fé cristã nos criticam. Se o fizeram com o Senhor Jesus, não o farão com Seus servos? Mas o que me deixa perplexo é o grau de insensatez entre aqueles que usam textos bíblicos para condenar os homossexuais. Será que a Bíblia coroa juízes? Será que por sermos discípulos de Jesus somos automaticamente elevados à condição de perfeitos a ponto de julgar e condenar os homossexuais, por exemplo? Infelizmente, um dos fatores que mais tem impedido as pessoas de conhecer o Salvador e entender a mensagem do Evangelho é justamente a prepotência de muitos membros de igrejas, que se julgam crentes e seguidores da Palavra, e que só são capazes de estender a mão para apontar, criticar ou agredir o próximo, mas nunca como um sinal de amor, um gesto de respeito ao ser humano. A pessoa preconceituosa tende a partir do princípio de que ela própria é o modelo ideal de ser humano, condenando à exclusão social todos os que aparentemente se diferem dela. Um “cristão” que pratique qualquer ato de repulsa contra outra pessoa é um paradoxo. Ele não apenas exclui seu próximo socialmente, mas tira dele a possibilidade de conhecer a compaixão Divina; o exclui de alcançar a salvação. A única maneira de apresentarmos o amor de Deus, principalmente àqueles que são excluídos, é materializando este sentimento em gestos verdadeiros de atenção, respeito, solidariedade e inclusão. É só assim que estaremos praticando Sua ordem: Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai.Lucas 6.36 A mesma Bíblia que condena o homossexualismo, condena qualquer outro tipo de pecado, mas o Senhor Jesus acolhe a todos, sem distinção. Se formos condenar os homossexuais, então teremos de condenar a nós mesmos. Pois, quem está livre de pecados? Qual a diferença entre pecadinho ou pecadão? Deus não faz esta distinção. A imagem que as pessoas vendem de si mesmas pode até convencer apenas outras pessoas sobre a santidade que se pretende aparentar, mas Deus enxerga o que vai no seu íntimo e isso não há o que disfarce. Jamais vou defender o homossexualismo, mas sempre terei fé para ajudar tanto homossexuais quanto heterossexuais que estejam dispostos colocar suas dores, sofrimentos e fraquezas aos pés dAquele que quer salvá-los. Só não tenho fé para aturar hipócritas. Para os crentes cascudos recomendo meditar: Deus nos habilitou para sermos ministros de uma NOVA ALIANÇA, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. 2 Coríntios 3.6 Há muitas interpretações com respeito ao espinho na carne do apóstolo Paulo. Normalmente as pessoas estão mais preocupadas em saber qual é o espinho do que a razão dele. Três coisas chamam muita atenção: o espinho, sua origem e a razão dele. - O espinho era um problema pessoal; - a origem desse problema era o diabo; - a razão do problema era para que Paulo não se orgulhasse das revelações recebidas. Que proveito extrair dessa experiência amarga? Creio que não só as revelações mas como também as bênçãos alcançadas têm um motivo mais especial: glorificar o Senhor da Glória. Paulo foi arrebatado até ao terceiro céu, foi levado ao paraíso e ouviu palavras tão sublimes que nem poderia repetir. Obviamente tudo isso o colocaria numa posição muito mais relevante do que os demais apóstolos, sobretudo do povo cristão. Ora, Deus sabe que o ser humano, por mais santo que seja, ainda assim é homem. Portanto, sujeito a erros e falhas. Por conta disso tem permitido que pessoas como Paulo sejam esbofeteadas por problemas pessoais para não serem vítimas do orgulho espiritual. Não se pode esquecer que Satanás era arcanjo, o líder dos demais nos céus. Caiu por orgulho... Se fosse nos dias atuais certamente Paulo teria sérios problemas, haja vista o grande número de pastores que têm pregado mais sobre Paulo do que propriamente sobre o Senhor Jesus. A Bíblia ensina: o homem que lisonjeia (glorifica) a seu próximo arma-lhe uma rede aos passos. ( Provérbios 29.5 ). Por maior que seja o milagre alcançado ou a fé que se tenha, jamais se orgulhe disso! Antes, dê glórias ao Senhor da Glória! Muitos que têm caído em tentação alegam dizendo: a carne é fraca… Como se isso justificasse o pecado. Na verdade a fala do Senhor a esse respeito objetiva estimular a atenção permanente para não entrar em tentação. Ou seja, jamais haja distração da fé para não deixar seu ambiente. Porque quando se sai do ambiente de fé se entra no ambiente da dúvida e, consequentemente, da tentação. Portanto, há que se vigiar e orar para não entrar no clima de tentação. A escolha de companhias faz muita diferença nisse aspecto. Outros têm caído em tentação e se justificam colocando a culpa em terceiros. Foi a atitude de Adão diante de Deus, quando culpou Eva pela sua queda. ( Gênesis 3.12 ) Ora, ninguém deve justificar seu pecado apontando terceiros, nem mesmo o diabo. Porque isso não vai livrá-lo da morte eterna. Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.( Tiago 1.15 ) Por conta disso, cada um é responsável diante do Altíssimo pelos seus próprios erros. No Juízo Final cada um será julgado individualmente de acordo com suas próprias obras. O argumento de fraqueza não justifica o pecado porque Deus não permite a tentação além da capacidade de resistência. I ( Coríntios 10.13 ) O pecado gera a dúvida; Daí a razão porque o pecado mata. Nem sempre de uma só vez! Na maioria das vezes, aos pouquinhos… Arrependimento não é remorso. Remorso é só um sentimento de tristeza momentânea por alguma falta cometida. No remorso não há atitude em relação ao pecado. Isto é, nele não há o sacrifício de abandono ao pecado. Por isso, não há perdão para o remorso. Já o arrependimento é atitude, é ação ou prática da fé. No arrependimento há o sacrifício do abandono ao pecado. É importante observar que o que difere o remorso do arrependimento é o sacrifício. Quem despreza os sacrifícios da fé jamais alcançarão misericórdia! O arrependimento é necessário para a remissão de pecados ( Lucas 24.47 ). Mas não há arrependimento sem o sacrifício de abandono ao pecado. Logo, não há salvação sem o sacrifício de negar-se a si mesmo os prazeres da carne. Sincero e verdadeiro arrependimento impõe ódio e abandono ao pecado. Um dos membros da Iurd na África foi o braço direito de um determinado líder revolucionário. Ele nos contou várias barbaridades cometidas pelo seu chefe durante o período da revolução. Sempre que conquistavam uma vila ou cidade, dependendo do grau de importância da mesma, eram feitas ofertas de sacrifícios humanos. Logo após sua entrada na cidade, imediatamente acendiam uma enorme fogueira. Em seguida os soldados arrancavam crianças inocentes dos braços das mães e as jogavam vivas no fogo. Era o preço cobrado pelas entidades espirituais a quem ele servia. Mas a história continua registrando vários tipos de sacrifícios humanos feitos em busca do sucesso a qualquer preço. Em entrevista à BBC, o ex-rebelde liberiano Milton Blahyi, comandante durante a guerra civil na Libéria, hoje pastor, admitiu ter participado de sacrifícios de crianças inocentes como parte das cerimônias tradicionais para garantir a vitória nas batalhas. Israel foi o primeiro aprender o valor dos sacrifícios, não humanos, mas sim o de animais, oferecidos antes das batalhas. Eles davam segurança de vitória. Por conta disso os soldados eram encorajados a lutar porque tomavam posse da certeza da vitória. Os sacrifícios do povo judeu cessaram logo após a destruição do Templo no ano 77 da era Cristã. Desde então Israel aguarda ansioso para reconstruí-lo a fim de voltar à prática dos sacrifícios. O fato é que o sacrifício sempre foi uma forma de expressão de fé e confiança. Ele desperta a fé acomodada, adormecida, morna ou fria… Como um ato exclusivamente de fé individual o perfeito sacrifício obriga o Fogo de Deus descer para consumí-lo. Para os que acreditam no poder do sacrifício, ele tem sido o segredo da vitória pela fé. Ainda hoje, quem quiser ser feliz, precisa viver a Fé do maior Sacrifício. O sacrifício de abandonar o pecado e entregar toda a vida no altar de Deus. Para quem tem relaxado na fé, achando que se vive sob a graça não precisa mais sacrificar, aí vão alguns pensamentos: 1. Sob a Lei, olho por olho, dente por dente… Sob a graça, qualquer que te ferir na face, volta-lhe também a outra… Mateus 5.39; 2. Sob a Lei tolerava-se ao homem mais de uma mulher. Sob a graça quem olhar para uma mulher com má intenção já adulterou com ela e, portanto, é passível da morte eterna. ( Mateus 5.28 ); 3. Sob a Lei bastava sacrificar um animal e o pecado era expiado. Na graça é obrigatório haver frutos de arrependimento, os quais exigem o sacrifício do abandono do pecado. ( Lucas 3.8 ); 4. Sob a Lei, amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo, mas sob a graça, amais os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem… ( Mateus 5.44 ); Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no Reino dos Céus… Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no Reino dos Céus. ( Mateus 5.17-20 ). Quem prega que sob a graça os sacrifícios são desnecessários, tentando assim alargar a porta de entrada no Reino de Deus, comete um duplo erro: não entra e ainda tenta impedir a entrada de outros. Se a carapuça servir a alguém… paciência! Deus abençoe aos que me odeiam também. Pergunta: Oi bispo. A pouco tempo atrás ouvi dizer sobre um bispo que eu gostava muito se prostituiu e saiu da igreja. Fico me perguntando por que estas coisas acontecem? Ele não era de Deus? Antônio Resposta: Antônio, A pessoa pode ser cheia do Espírito Santo mas se ela decidir pecar, ela vai pecar e sair da presença de Deus, não porque não conseguiu resistir a tentação e sim porque decidiu fazer a vontade da sua própria carne. "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia." ( 1 Corintios 10.12) Pergunta: Bispo, já estou na igreja há dois anos. Não sou casada, porém, vivo com uma pessoa há 10 anos, com quem tenho dois filhos. Eu quero me casar, mas ele não. Ele ainda não é da igreja, mas é um bom marido e um bom pai. Fico pensando se viver junto sem ser casada é pecado. Por causa dessa dúvida, ainda não me batizei, pois o pastor diz que a pessoa tem que abandonar o pecado para se batizar. O que faço? Me oriente por favor. Nadia Resposta: Jesus disse: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados…” (Mt. 11:28). Se Ele a aceitou descasada, quem pode cobrar o seu casamento? Certamente, o diabo usa esse pretexto para criar dúvida e impedi-la de seguir na sua fé. Não se preocupe com o casamento, pois o verdadeiro casamento é o que você está vivendo agora. Você pode se batizar, participar da Santa Ceia e desenvolver a sua salvação tranqüilamente, porque não há nada de errado com você.
A dúvida engessa a fé, e
Sem fé é impossível agradar a Deus.
Isto é ação!
Pecado